Nas últimas 24 horas, Porto Velho enfrentou 75 milímetros de chuva, volume equivalente ao esperado para sete dias de fevereiro. O pico de precipitação deste sábado (8) causou diversos alagamentos, principalmente nas margens dos igarapés e nas vias de grande movimentação da cidade, como as avenidas Governador Jorge Teixeira de Oliveira, Calama e Pinheiro Machado, além de regiões da zona leste e áreas centrais.
De acordo com Giovanni Marini, titular da Secretaria Municipal de Saneamento e Serviços Básicos (Semusb), o volume de água foi excepcional e causou transtornos. “Foi uma chuva muito concentrada, o que acabou gerando vários picos de inundação e pontos de alagamento. É uma chuva atípica, que superou a previsão e trouxe dificuldades para a drenagem”, afirmou o secretário.
Marini ressaltou que a chuva dessa magnitude é rara e destacou que, até o momento, Porto Velho já recebeu 24% da chuva prevista para todo o mês de fevereiro em apenas 24 horas. A situação é preocupante, mas a Semusb, em conjunto com a Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação, já está tomando medidas para amenizar os impactos.
“A Semusb continuará com o programa ‘Cidade Limpa’, com o objetivo de desobstruir as bocas de lobo e limpar as macrodrenagens da cidade. Além disso, temos um planejamento emergencial, com uma reunião marcada para as 15 horas de hoje com a Semob, para traçarmos estratégias mais intensas para mitigar esses efeitos ainda nesta semana”, explicou Giovanni Marini.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) também está em prontidão para atender as emergências provocadas pela intensa chuva deste sábado. Equipes foram acionadas para desobstruir vias onde árvores caíram em decorrência da forte precipitação. De acordo com o secretário Vinicius Miguel, além de garantir a segurança e mobilidade da população, os resíduos das árvores removidas terão um destino sustentável: serão transformados em adubo para projetos ambientais conduzidos pela Sema.
A ação conjunta entre as secretarias visa não só a manutenção das drenagens, mas também a reestruturação de áreas mais afetadas, buscando reduzir os danos e prevenir novos alagamentos.